Especialidades

Cefaléia e Dor Crônica

A enxaqueca, também conhecida como migrânea, é um tipo comum de dor de cabeça caracterizado por episódios recorrentes de dor pulsante e intensa na cabeça, geralmente em um lado. Além da dor de cabeça, a enxaqueca pode ser acompanhada por outros sintomas, como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som, bem como outros sintomas neurológicos.

Alguns dos sintomas mais comuns da enxaqueca incluem:

Dor de cabeça intensa, muitas vezes em um lado da cabeça, mas pode ser em ambos os lados.
Pulsatilidade da dor, que pode ser agravada com a atividade física rotineira.
Náuseas e vômitos.
Sensibilidade à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia).
Aura visual em alguns casos. Uma aura é um distúrbio neurológico transitório que pode causar sintomas visuais, como pontos cegos, linhas ondulantes ou flashes de luz, que geralmente ocorrem antes da dor de cabeça.

As causas exatas da enxaqueca não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns gatilhos comuns de enxaqueca incluem estresse, alterações hormonais, dieta, falta de sono e certos alimentos ou bebidas, como o consumo excessivo de cafeína, álcool e alimentos ricos em glutamanto ou tiramina.

O tratamento da enxaqueca pode envolver abordagens medicamentosas e não medicamentosas, ( TOXINA BOTULÍNICA , BOTOX*), dependendo da gravidade e da frequência dos episódios. é importante procurar um neurologista para avaliação e tratamento adequados

Neurocirurgia

A neurocirurgia é uma especialidade médica que se concentra no diagnóstico, tratamento cirúrgico e manejo de distúrbios do sistema nervoso central e periférico. Isso inclui o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Os neurocirurgiões, também chamados de cirurgiões do sistema nervoso, são médicos altamente treinados que realizam procedimentos cirúrgicos para tratar uma variedade de condições neurológicas e neurocirúrgicas.

Aqui estão algumas das condições e procedimentos comuns relacionados à neurocirurgia:

Tumores cerebrais: Os neurocirurgiões realizam a remoção de tumores cerebrais para aliviar a pressão intracraniana e tratar o câncer cerebral.
Cirurgia de coluna vertebral: Isso pode envolver a descompressão da medula espinhal, fusão espinhal, discectomia (remoção de parte de um disco intervertebral) e tratamento de deformidades da coluna.
Cirurgia vascular cerebral: Trata aneurismas cerebrais e malformações arteriovenosas (MAVs) para prevenir sangramentos cerebrais.
Cirurgia de epilepsia: Em alguns casos, a cirurgia é usada para tratar a epilepsia que não responde ao tratamento medicamentoso.
Cirurgia de trauma cranioencefálico: Trata lesões traumáticas na cabeça e no cérebro.
Cirurgia de doenças degenerativas do sistema nervoso central: Isso pode incluir a estimulação cerebral profunda para doença de Parkinson e distúrbios do movimento.
Cirurgia de nervos periféricos: Para reparar nervos danificados, remover tumores nervosos e tratar condições como a síndrome do túnel do carpo.
Cirurgia de dor crônica: Em casos de dor crônica intratável, como a neuralgia do trigêmeo, a cirurgia pode ser uma opção.
Cirurgia endoscópica: O uso de técnicas endoscópicas permite que os neurocirurgiões realizem procedimentos minimamente invasivos em áreas como o terceiro ventrículo do cérebro.

Neurologia

A neurologia é uma Área médica que se dedica ao estudo e tratamento de distúrbios do sistema nervoso central, periférico e autônomo. A prática da neurologia no Brasil envolve o diagnóstico e o tratamento de uma ampla gama de condições neurológicas, incluindo:

Doenças neuromusculares: Distúrbios que afetam os músculos e os nervos periféricos, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA), a miastenia gravis e a distrofia muscular.
Doenças neurológicas degenerativas: Como a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson e outras formas de demência.
Distúrbios do movimento: Incluindo a doença de Parkinson, distonia, tremores e síndromes parkinsonianas.
Distúrbios neuropsiquiátricos: Como a epilepsia, a esquizofrenia e outros distúrbios que têm uma base neurológica.
Doenças cerebrovasculares: Como o acidente vascular cerebral (AVC), que é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil.
Dores de cabeça e enxaquecas: Neurologistas frequentemente tratam pacientes que sofrem de dores de cabeça crônicas, incluindo enxaquecas.
Transtornos do sono: Como a apneia do sono, a insônia e a narcolepsia.
Epilepsia: Diagnóstico e tratamento de distúrbios convulsivos, incluindo epilepsia.

Neuropediatria

A neuropediatria é a especialidade médica que se dedica ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de distúrbios neurológicos em crianças e adolescentes. Os neuropediatras desempenham várias funções, incluindo:

Diagnóstico: Avaliam crianças que apresentam sintomas neurológicos, como convulsões, atrasos no desenvolvimento, distúrbios de aprendizado, distúrbios do movimento, entre outros, para estabelecer um diagnóstico preciso.
Tratamento: Desenvolvem planos de tratamento personalizados para as condições neurológicas das crianças, que podem incluir terapia medicamentosa, terapia ocupacional, fisioterapia e outras intervenções terapêuticas.
Acompanhamento: Realizam o acompanhamento contínuo das crianças para monitorar o progresso, fazer ajustes no tratamento conforme necessário e garantir a melhora do paciente.
Educação: Educam os pais e cuidadores sobre as condições neurológicas das crianças, orientando sobre o tratamento, prognóstico e manejo adequado.
Colaboração: Trabalham em equipe com outros profissionais de saúde, como pediatras, psicólogos, terapeutas e outros especialistas, para oferecer uma abordagem multidisciplinar ao tratamento.
Pesquisa: Participam de pesquisas clínicas e estudos para aprimorar o conhecimento e os tratamentos relacionados a distúrbios neurológicos em crianças.

A neuropediatria é fundamental para garantir que as crianças com problemas neurológicos recebam a atenção médica adequada e tenham a melhor qualidade de vida possível à medida que crescem e se desenvolvem.

Cirurgia de Coluna

A cirurgia de coluna é um procedimento médico realizado para tratar uma variedade de condições que afetam a coluna vertebral. A coluna vertebral é uma estrutura complexa composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos e outros elementos, e a cirurgia de coluna é indicada quando tratamentos não cirúrgicos não são eficazes ou quando a condição é grave o suficiente para requerer intervenção cirúrgica. Alguns dos motivos mais comuns para realizar cirurgia de coluna incluem:

Hérnia de disco: Quando um disco intervertebral se projeta para fora de sua posição normal e comprime os nervos da coluna, causando dor e outros sintomas.
Estenose espinhal: O estreitamento do canal espinhal, que pode comprimir a medula espinhal e os nervos, levando a dor nas costas e problemas neurológicos.
Escoliose: Uma curvatura anormal da coluna que pode ser corrigida cirurgicamente em casos graves.
Fraturas vertebrais: Após traumas, como quedas ou acidentes de carro, a cirurgia pode ser necessária para estabilizar e reparar as fraturas.
Tumores espinhais: A remoção de tumores na coluna vertebral, que podem ser benignos ou malignos, é frequentemente realizada por meio de cirurgia.
Infecções: Em casos de infecções graves na coluna vertebral, a cirurgia pode ser necessária para drenar o abscesso ou remover tecido infectado.

Existem vários tipos de procedimentos cirúrgicos de coluna, e a escolha do método dependerá da condição específica do paciente. Alguns exemplos de cirurgias de coluna incluem:

Discectomia: Remoção de parte de um disco intervertebral herniado para aliviar a pressão sobre os nervos.
Laminectomia: Remoção parcial ou total da lâmina (a parte posterior do osso da vértebra) para aliviar a pressão sobre a medula espinhal e os nervos.
Fusão espinhal: União de duas ou mais vértebras adjacentes para estabilizar a coluna vertebral, geralmente usando enxertos ósseos e instrumentação.
Artroplastia: Substituição do disco intervertebral por uma prótese.
Fixação vertebral: Uso de parafusos, hastes e outros dispositivos para estabilizar a coluna vertebral.

É importante que a decisão de realizar uma cirurgia de coluna seja cuidadosamente avaliada pelo médico, levando em consideração os riscos e benefícios, e que o paciente esteja bem informado sobre o procedimento e suas opções de tratamento. A recuperação da cirurgia de coluna pode variar dependendo do tipo de procedimento, mas frequentemente envolve fisioterapia e cuidados pós-operatórios específicos para promover a cicatrização e a recuperação adequadas.

Neuropsicologia

A avaliação neuropsicológica é um procedimento clínico que visa avaliar as funções cognitivas e emocionais de uma pessoa, incluindo habilidades como memória, atenção, raciocínio, linguagem, funções executivas e habilidades motoras. Essa avaliação é realizada por um neuropsicólogo, que é um profissional de saúde mental especializado

em avaliar as relações entre o cérebro e o comportamento.

A avaliação neuropsicológica é frequentemente usada para ajudar a diagnosticar distúrbios neurológicos, como lesões cerebrais traumáticas, doenças neurodegenerativas (por exemplo, doença de Alzheimer), epilepsia, acidente vascular cerebral (AVC), transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e outras condições que afetam o sistema nervoso central. Também pode ser usada para avaliar o impacto de tratamentos médicos ou cirúrgicos em áreas do cérebro e para determinar a extensão de possíveis déficits cognitivos.

O processo de avaliação neuropsicológica geralmente inclui várias etapas:

Entrevista clínica: O neuropsicólogo realiza uma entrevista com o paciente para coletar informações sobre seu histórico médico, sintomas atuais e queixas cognitivas.
Testes neuropsicológicos: O paciente é submetido a uma série de testes padronizados projetados para avaliar funções cognitivas específicas, como memória, atenção, linguagem, raciocínio e habilidades motoras.
Observação comportamental: O neuropsicólogo observa o comportamento do paciente durante a avaliação, o que pode fornecer informações adicionais sobre o funcionamento cognitivo e emocional.
Análise de resultados: Com base nos resultados dos testes e na observação clínica, o neuropsicólogo elabora um perfil neuropsicológico do paciente e, se necessário, faz um diagnóstico.
Recomendações: Com base na avaliação, o neuropsicólogo pode fazer recomendações para tratamento, intervenções terapêuticas, reabilitação ou outras medidas apropriadas.

A avaliação neuropsicológica é uma ferramenta valiosa para entender o funcionamento cognitivo de uma pessoa e pode ser usada para auxiliar no planejamento de tratamentos e na melhoria da qualidade de vida de pacientes com distúrbios neurológicos.